95% dos brasileiros aprovam o Mais Médicos
95% da população está satisfeita com o Mais Médicos e 85% diz que o atendimento melhorou muito desde a implantação do programa
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O Programa Mais Médicos, do governo federal, completou um ano, nesta semana, desde que os primeiros profissionais começaram a atuar. Uma pesquisa inédita mostra: 95% da população atendida e entrevistada diz estar satisfeita com a atuação dos médicos, com notas acima de 8 para os profissionais, e 86% avalia que o atendimento melhorou muito.
“O programa Mais Médicos efetivamente está garantindo mais acesso, qualidade e mais humanização no atendimento. E essa pesquisa confirma que aqueles que usam o Programa Mais Médicos, na periferia de grandes cidades, no interior do país, na Floresta Amazônica, no sertão nordestino, estão muito satisfeitos com o médico”, disse o ministro da Saúde Arthur Chioro, em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (04).
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A pesquisa realizada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) em parceria com o Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe) entrevistou 4 mil pessoas em 200 municípios que contam com os médicos do programa, entre junho e julho deste ano.
A grande maioria (96%) afirmou que os profissionais são competentes e 90% aprovaram o tratamento durante o atendimento.
Um total de 84% dos entrevistados revela estar satisfeito com a duração da consulta médica, 83% vê uma melhoria nos esclarecimentos sobre os problemas de saúde e 80% estão contentes com o acompanhamento do paciente pelo mesmo profissional. Além disso, os usuários observaram que foram informados sobre outras formas e prevenção e ação: 67% receberam recomendações de alimentação e 56% de atividades físicas.
Em perguntas espontâneas, os entrevistados levantaram os pontos fortes do Programa Mais Médicos: 56% afirmaram que aumentou o atendimento e número de consultas, 33% ressaltaram a presença de médicos todos os dias nas unidades básicas e 37% elogiaram os médicos como atenciosos.
Apenas 2% considera que o Programa está pior do que o esperado, contra 74% que acredita estar melhor, e 19% acha que está como se esperava.
Mais formação
Junto com a apresentação da pesquisa, o ministro da Saúde anunciou, ao lado do ministro da Educação Henrique Paim, o terceiro eixo do Programa: 39 municípios receberão cursos de Medicina, ampliando também a área de especialização, com as residências médicas.
As cidades escolhidas têm 70 mil habitantes, não dispunham de curso superior para médicos, localizadas em 11 estados do país e nenhum dos municípios é capital. A intenção é oferecer a formação em regiões que necessitam do curso, mas que tenham estrutura da rede de saúde para realizar as atividades práticas, sobretudo no programa de residência.
Uma das condições para instituições de ensino superior receberem os cursos é realizar investimentos na rede de saúde.
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O anúncio é parte da previsão de criar, até 2017, mais 11,5 mil vagas de graduação e 12,4 de residência, com foco na valorização da Atenção Básica e outras prioritárias para o Sistema Único de Saúde (SUS). Novas faculdades serão instaladas em regiões do Norte e Nordeste e em cidades do interior do país.
Desde a criação do Mais Médicos, os cursos de Medicina estão, em sua maioria, em municípios do interior: 11.269 vagas, diante de 10.045 em capitais. Antes, até 2012, as capitais tinham a maior oferta de vagas de graduação de médicos.
Fonte: Pragmatismo Político
30 Comentários
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Eu tenho a felicidade de dizer que sou parte dos 5% não favoráveis a este ridículo projeto. Precisamos é de infra-estrutura e de mais faculdades de medicina. O que não faltam são alunos tentando passar no vestibular mais concorrido em qualquer lugar do país. Além de pagar a menor para os cubanos, que tem formação também desproporcional a nossa (pior), nosso governo paga ao governo cubano, ditatorial, para tê-los aqui, mesmo sabendo que Cuba impede que seus familiares venham. Um absurdo. Nessa hora ngm lembra dos direitos humanos ne?! Só lembram quando o cara é bandido, mas quando é um pobre coitado extorquido pelo próprio estado ngm lembra. continuar lendo
Discordo diametralmente,
a formação cubana jamais foi e será pior que a brasileira.
Agora, se os médicos brasileiros enxergassem a medicina como os professores enxergam o magistério, a história - ou estória - seria outra.
Concordo com o Jorge Luiz quanto ao percurso de 85km porque as ofertas de trabalho no interior são inúmeras e bem atrativas. Porém, o burguês de jaleco não quer sujar o seu sapato, tampouco sair da capital. continuar lendo
O New England Journal of Medicine, a revista mais respeitada de medicina do mundo, publicou em 24/01/2013 um artigo sobre a medicina em Cuba (http://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMp1215226). O destaque vai exatamente para a capacidade do país em fazer medicina de qualidade com recursos baixíssimos. Talvez essa leitura mude sua opinião sobre a incapacidade dos médicos cubanos. continuar lendo
Prezada Cynthia: Sugiro a leitura integral do texto e ciência do objetivo do programa em debate antes da crítica.
Note-se excerto do próprio texto criticado: "[...] Mais formação
Junto com a apresentação da pesquisa, o ministro da Saúde anunciou, ao lado do ministro da Educação Henrique Paim, o terceiro eixo do Programa: 39 municípios receberão cursos de Medicina, ampliando também a área de especialização, com as residências médicas.
As cidades escolhidas têm 70 mil habitantes, não dispunham de curso superior para médicos, localizadas em 11 estados do país e nenhum dos municípios é capital. A intenção é oferecer a formação em regiões que necessitam do curso, mas que tenham estrutura da rede de saúde para realizar as atividades práticas, sobretudo no programa de residência.
Uma das condições para instituições de ensino superior receberem os cursos é realizar investimentos na rede de saúde. [...]".
Att, continuar lendo
Dois errados não fazem um certo.
Ninguém está dizendo que a população atendida pelo "mais médicos" não merece atendimento. Claro que merece, mas isso não justifica a exploração dos médicos cubanos e o financiamento indireto de uma ditadura.
Além disso, os médicos cubanos que vem para o Brasil tem praticamente a mesma formação que nossos enfermeiros. Pelo que sei, nem mesmo podem prescrever certos medicamentos, que devem ser receitados por um médico de verdade.
Ninguém me tira da cabeça a certeza de que o programa é fachada para financiar o governo de Cuba e distribuir dinheiro entre a companheirada.
Se querem fazer valer de verdade, basta dar asilo político aos "médicos" cubanos pagando-lhes diretamente o valor integral da bolsa do mais médicos e permitindo que as suas famílias se mudem para o Brasil.
Aí sim vou ser a favor do programa. continuar lendo
Mais médicos Jorge é o mesmo que tampar o sol com a peneira. No meu estado, Bahia, o governador fez hospitais no interior e esqueceu de colocar maternidades. Ou seja, a taxa de mortalidade infantil continuou a subir pq as maternidades aqui na Capital estão lotadas e as mães não tem onde parir. Não é falta de médico, é falta de equipamento mesmo. Se quer tanto trazer médico pra dizer que está melhorando, pq no mapa da distribuição dos médicos trazidos de cuba a maioria se encontra nas capitais dos estados? olhe direito e vai perceber que foram poucos os enviados ao interior, pois não adianta levar médico, se o médico não pode sequer fazer um exame de laboratório e com isso não vai saber o motivo dos sintomas dos pacientes. Não haverá uma solução efetiva. Como vi numa ilustração muito bacana: o mais médico para a saúde equipara-se a fome ao trazer vários cozinheiros de fora para cozinhar onde não tem forno, fogão e comida. Um médico sem equipamentos e infraestrutura é o mesmo que um técnico de enfermagem, só que sem luva, sem gazes, só dipirona na mão. Não adianta tampar o sol com a peneira. Precisamos de investimento maciço e não apenas de repasse de verba com corrupção sugando todo nosso dinheiro. Infelizmente aqui no Brasil o governo mostra apenas aquilo que o povo quer ver e não o que realmente precisa. continuar lendo
Essa é uma falsa pesquisa, assim como outras pesquisas compradas, que mostra claramente a corrupção estabelecida como alicerce dos países de terceiro mundo. Conheço milhares de pessoas que não aprovam os falsos médicos sem diploma que transfere bilhões de reais para uma ditadura sanguinária. Toda a pesquisa pode ser manipulada sem muito esforço, pois é só uma declaração unilateral de um instituto de pesquisa que representa os interesses maiores. continuar lendo
Todas as pessoas que se manifestaram contra este programa ou não acredita nele, faça o seguinte; quando chegar seu período de férias, esqueça a Europa ou EUA, vá nesses lugares e verifique pessoalmente, converse com as pessoas e com certeza você vai mudar muito de opinião. Vai ficar conhecendo outro País e vai entender o que separa os médicos estrangeiros, pois não só cubanos participam do programa. Na terra deles,mesmo em cuba com todas as suas restrições, o cidadão em tenra idade, já é encaminhado a uma creche pública e depois para uma escola de tempo integral e quando chega mais a frente, ou ele opta por uma carreira técnica ou vai para a universidade, conforme a capacidade que Deus lhe deu. Acontece então que este cidadão quando opta pela carreira médica, não vem das elites que povoam nossas universidades. Brancos, pretos , mulatos, pobres e ricos ou de classe média, já se conhecem , tiveram a mesma base e aprenderam ali naquele local, templo de conhecimento, a cidadania. O que faz o atendimento deles ser diferenciado, é apenas noção forte desse entendimento. Infelizmente aqui no País, esses moços médicos ,se acham acima de todos e querem é ter seus consultórios e cobrar bem caro, pois só a elite consegue estudar medicina em boas escolas públicas. Procure saber qual a proporção de médicos brasileiros, no programa"médicos sem fronteiras". É pífia em relação aos de outras nacionalidades. Eu tenho um vizinho músico, que por ser produtor musical e instrumentista de um artista bem conhecido nosso, viaja muito ao exterior e numa dessas ocasiões, ele foi a um prédio da justiça americana, que possuía vários mezaninos e neles, vários boxes, e em cada um havia um Juiz de primeira instancia exercendo seu ofício. Será que um dia veremos isso em nosso País? continuar lendo
Apesar de ser contra esta explosão demográfica que estamos assistindo em nossas poltronas, há de se convir que os que aqui já estão merecem um tratamento melhor do que os frequentadores de "pet shop". Se o medico é cubano, alemão ou marciano pouco ou nada importa. O que devemos estar preocupados e com o bem estar desta população marginalizada nas cidades e nos campos. O fato do profissional aceitar as regras do jogo já viabiliza e endossa o projeto. Sejamos antes de tudo honestos. Ter coragem de "peitar" uma classe encastelada em sua associação, é de causar inveja. continuar lendo
Realmente, até helicoptero o governador do Rio (base aliada) usou para levar o seu caozinho a casa de praia, tenho certeza que fosse um doente para ser atendido por um médico cubano, não cederia a seu humilde meio de transporte.
Vender o helicoptero para comprar macas e ambulancia nem pensar. continuar lendo