Brasil volta a repudiar covardia de Israel, que responde
Brasil reforça crítica a Israel por morte de 700 palestinos em Gaza e retira embaixador do país. Governo israelense responde com duras críticas: "país irrelevante"
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Benjamin Netanyahu e Dilma Rousseff. Brasil e Israel trocam farpas por causa de massacre em Gaza (Edição: Pragmatismo Político)
O governo brasileiro voltou a criticar nesta quarta-feira (23/07) a ofensiva de Israel em Gaza, pediu a implementação de um cessar-fogo e chamou para consultas o embaixador do país em Tel Aviv. Na semana passada, Dilma chamou de “desproporcional” a invasão de Israel a Gaza.
O Ministério das Relações Exteriores, em comunicado, considerou "inaceitável a escalada de violência entre Israel e Palestina" e condenou "energicamente o uso desproporcional da força por Israel na Faixa de Gaza".
Este foi o segundo comunicado oficial do governo sobre o conflito desde que Israel lançou há duas semanas uma ofensiva contra o Hamas em Gaza.
Nos 16 dias que duram as hostilidades, pelo menos 700 palestinos e 35 israelenses perderam a vida e há registros de 4,3 mil feridos.
Israel rebate o Brasil
Após gesto diplomático do governo brasileiro, que convocou ontem seu embaixador em Tel Aviv, Henrique Pinto, para consulta sobre a morte de 700 palestinos, chancelaria de Israel respondeu duramente: "Seu comportamento nesta questão ilustra a razão por que esse gigante econômico e cultural permanece politicamente irrelevante".
O comentário do governo de Benjamin Netanyahu foi recebido com indignação por autoridades do governo da presidente Dilma Rousseff. O Palácio do Planalto e o Itamaraty avaliaram juntos qual seria a melhor reação para um comentário "tão duro".
VEJA TAMBÉM: Apenas 1 país votou contra as investigações do massacre de Israel na Palestina
O ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, rebateu as declarações do porta-voz da chancelaria de Israel. "Somos um dos 11 países do mundo que têm relações diplomáticas com todos os membros da ONU e temos um histórico de cooperação pela paz e ação pela paz internacional. Se há algum anão diplomático, o Brasil não é um deles", disse a jornalistas.
Fonte: Pragmatismo Político
22 Comentários
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Quem diria, Israel sendo tão justo quanto os nazistas... continuar lendo
Aprenderam bem, não é?
Ironias da história... continuar lendo
Independente sobre abusos e crimes de guerra que os israelenses possam estar cometendo contra o povo palestino, por questão de justiça somos obrigados a aceitar que a resposta israelense à diplomacia brasileira foi bem aplicada.
Oras, o que um país que não repreende a Rússia em relação às suas atitudes em relação à Ucrânia, e cuja presidente estava semanas atras reunida com Vladimir Putin, vai criticar as atitudes de Israel?
Morreram mais de 300 civis de diversas nacionalidades em voo supostamente abatido com armamento Russo e nossa diplomacia nada falou.
Isto só para citar o caso ressente e menos polêmicos dentro do próprio Brasil. Pois poderíamos falar ainda sobre apoio de nosso Estado a ditaduras vermelhas, às violações de direitos humanos que estão sendo cometidas pelo nosso Estado contra seu próprio povo,.... continuar lendo
Verdades que doem. Somos um país dissimulado. Não se impomos como nação e por isso, somos piada para nanicos em população sanguinários e violentos. Se Israel lutasse contra o Brasil, seriamos exterminados em pouco tempo. Não por ineficiência das forças armadas, mas sim por cada ato de violência israelense nesse vale-tudo para subjugar quem está contra ele. De forma alguma perderíamos a guerra por falta de superioridade militar, mas sim pelo choque traumático das ações violentas deste povo na nossa população se isso acontecesse. continuar lendo
Rafael de Souza,
Você está muito equivocado.
Israel tem uma superioridade militar muito maior que a do Brasil. continuar lendo
Caro Jorge Luiz Amantea Sabella
Quer dizer que o abate de um avião civil com 298 pessoas não é algo que merecia uma nota de repúdio, independente se quem abateu foi a Rússia, os separatistas ucranianos ou as forças armadas da Ucrânia?
Se o senhor ler meu texto tentando fazê-lo livre de seus preconceitos verá que não neguei que Israel tenha cometido crimes de guerra, disse que a diplomacia brasileira, devido a seus posicionamentos atuais está sem moral para criticar Israel, exigir explicações e informar ao governo israelense que chamará o embaixador brasileiro em Tel Aviv para tomar explicações (medida considerada forte no campo da diplomacia).
http://www.dw.de/brasil-critica-uso-desproporcional-da-for%C3%A7a-por-israel/a-17804813 continuar lendo
Jorge Luiz Amantea Sabella
"Achille, aqui é JusBrasil. Não PoliticBrasil."
O senhor leu o título da matéria?"Brasil volta a repudiar covardia de Israel, que responde"
Não sabia que repudiar era atividade legal, e que nota de repúdio era peça processual. Para mim nota de repúdio era assunto estritamente diplomático relacionado com a política externa.
Obrigado por me esclarecer que a nota de repúdio foi elaborada por um advogado e protocolada no fórum de algum tribunal internacional. Como eu gostaria de seguir seu conselho e estudar mais sobre o assunto, por favor me indique a vara responsável pelo caso e o número do processo para que eu possa consultar seus autos. continuar lendo
Todos os artigos do "Pragmatismo Político", tem, vejam só, viés político, diga-se de extrema esquerda. Concordo com você Achille e além disso, considero este um retrato do que é o nosso país. Esse fora com Israel acontece aos montes aqui dentro com inúmeras medidas, ditas sociais, mas que só representam um certo partido. continuar lendo
Então meu caro Rafael Rodrigues, pela sua visão, refaço meu discurso: seríamos exterminados como se fosse uma cena Hollywoodiana no estilo "Independence Day", ou o prólogo de "A Reconquista". continuar lendo
"Quem fala o que quer, ouve o que não quer" continuar lendo
E que importância tem Israel? Um país minúsculo com mania de perseguição, que que foi dado de presente pela ONU, (inclusive na gestão de um brasileiro, mas isto eles se esquecem), e só está de pé até hoje porque os EUA o adotaram e os sustentam. Pobres dos palestinos, que, segundo Israel "queriam morrer".
O brasil deveria é romper relações com esse governo sanguinário israelense, e que não nos faz falta nenhuma. continuar lendo